sábado, 15 de dezembro de 2012
No ponto
Chegou o momento
A hora certa
O segundo é esse pois o primeiro
Bom
O primeiro foi um fracasso.
Avance.
Um passo;
Um salto;
Um gole;
Um golpe;
Um tiro e
BANG!
Está feito.
Nada mais de lamúrias ao pé da mesa
Nenhum filho será perdido
Nem coração quebrado.
Bonecos de porcelana são tão sutis ao se esfacelar na parede.
A hora certa
O segundo é esse pois o primeiro
Bom
O primeiro foi um fracasso.
Avance.
Um passo;
Um salto;
Um gole;
Um golpe;
Um tiro e
BANG!
Está feito.
Nada mais de lamúrias ao pé da mesa
Nenhum filho será perdido
Nem coração quebrado.
Bonecos de porcelana são tão sutis ao se esfacelar na parede.
Áspero
Eu deveria ter cortado
A grade
Os pulsos
As amarras que me prendem à vida
Eu deveria ter cortado ontem.
Eu deveria ter cortado
Os laços
Os braços
Os vínculos mortíferos que me pedem o que não sou
Eu deveria ter cortado ontem.
Deveria ter pulado
Planado
Peitado a dor fugaz
Deveria ter pulado ontem.
Se tivesse raciocinado mais
Evitaria poemas duros como esse
Hoje.
A grade
Os pulsos
As amarras que me prendem à vida
Eu deveria ter cortado ontem.
Eu deveria ter cortado
Os laços
Os braços
Os vínculos mortíferos que me pedem o que não sou
Eu deveria ter cortado ontem.
Deveria ter pulado
Planado
Peitado a dor fugaz
Deveria ter pulado ontem.
Se tivesse raciocinado mais
Evitaria poemas duros como esse
Hoje.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Andava chorando, hoje não mais.
Ela acordou, mas já era
tarde. Oito horas da noite, para ser mais exato.
Vestígios de pensamentos lhe
diziam que antes de deitar-se, no dia anterior, tinha resolvido pedir a Deus
alguma ajuda, mas terminou por dormir no meio da oração.
Girou na cama e sentiu o
corpo doer, “Céus! Como tinha dormido por tanto tempo?”.
Levantou-se, meio tonta, o
corpo mais dolorido agora pela mudança brusca de posição; sentou-se na cama e
calçou os chinelos.
Um barulho alto a fez dar um
pulo no escuro e empurrar com o pé um dos chinelos para baixo da cama: era o
celular despertando... Hora da medicação.
- Não sei por quanto tempo
ainda vou tomar essas drogas, de nada adiantam. – Enquanto tomava os
comprimidos e falava sozinha notou algo estranho na parede logo à frente.
- É só o seu reflexo,
criatura estúpida. Agora volte pra cama.
O reflexo no espelho pareceu
sorrir na penumbra. O quarto, iluminado apenas pelas luzes externas que
chegavam pela janela sem cortina, parecia envolto agora numa névoa estranha.
Parada, ainda com o copo
d’água na mão, ela virou-se para o espelho e cuspiu com raiva esperando alguma
reação.
Não aconteceu nada.
Feliz com a falta de atitude
do seu reflexo deixou o copo no criado mudo e sentou na cama. Estava prestes a
deitar-se quando se deu conta de que a sua imagem não cuspira, ou pelo menos
foi o que parecera.
Levantando num salto foi para
frente do espelho, pendurado na parede de forma a mostrar somente metade do
corpo e ficou contemplando seu rosto um longo tempo. Tudo parecia normal. Os
movimentos precisos, os lados invertidos...
- Esses remédios estão me
deixando louca ao invés de me deixar normal.
Convencida de que não passara
de uma alucinação, já ia afastando-se do espelho, quando ouviu um sussurro. Um
murmúrio baixo, vindo do ar ao seu redor:
- Há quanto tempo você não
chora?
- O quê?
Silêncio.
Ela ouvira bem a frase; a
pergunta fora articulada com uma dicção perfeita. Embora o tom da voz fosse
baixo, ela entendeu perfeitamente, escutou nitidamente: há quanto tempo não
chorava?
Não sabia dizer.
Talvez uma semana? Não. Mais
que isso. Muito mais.
Estava triste há dias, meses,
sentia-se mal, voltara aos velhos hábitos. Mas antes chorava, e agora não.
Parada no escuro do quarto,
ela vasculhou a mente e pôde notar que nas últimas semanas não se sentia só
triste, mas era uma tristeza vazia, totalmente sem sentido. Era ausência de
qualquer coisa que pudesse estar lá antes. Ela não se lembrava o que estava lá
antes. Talvez fosse ela mesma. Não saberia dizer.
O fato era que não chorava. E
já tinha um tempo. Um longuíssimo tempo.
- Já... Já faz um tempo. –
Hesitante, ela não sabia se alguém responderia ou mesmo se alguém ouviria.
- Você se lembra?
Lembrar? Ela não se lembrava
de muita coisa.
Lembrava dos muitos mortos
que enterrara ao longo da vida, lembrava dos gritos mudos por atenção que
emitia todos os dias, lembrava dessas coisas, mas não devia ser isso, não tinha
ligação alguma.
Saiu daquela nostalgia e
olhou o reflexo que ainda sorria sutilmente, olhando pra ela, mas não era ela.
- Estou louca não estou?
Falando com um espelho sobre coisas sem sentido.
Não houve resposta.
- Acabou então? Se eu não me
lembro do que você quer que eu lembre, você não fala comigo? É assim, vai me
ignorar? Mesmo eu sendo você.
Ainda silêncio. O reflexo
continuava sorrindo.
Pareceu um estalo no meio do
seu cérebro, mas foi só a impressão. Ela se lembrava, afinal.
Há quanto tempo não chorava?
Há muito tempo, sem dúvidas.
E quando não se chora mais,
quando essa capacidade era perdida, justo essa que era a única forma com que
conseguia demonstrar suas emoções, então ela sabia que tinha acabado.
Lembrava-se que quando não
podia chorar, ela devia morrer.
De um jeito ou de outro, nas
outras vezes sobrevivera, mas não tinha certeza se seria assim agora. Nunca
falara consigo mesma desse jeito antes.
Mas era isso.
- Sim, me lembro.
Alguns segundos de silêncio.
O reflexo abriu um sorriso mais largo. Levando a mão para trás, trouxe uma
corda e estendeu para que ela pegasse.
Ela duvidou, mas foi
passageiro. Pegou a corda. Não houve efeito especial como no cinema, ou
faíscas, foi como pegar algo de outra pessoa de carne e osso.
O reflexo lhe deu mais um
sorriso.
- Você sabe como fazer.
E ela sabia. Fez um nó com
perfeição, rápida, ágil, sem perder tempo. Pegou a cadeira almofadada do
computador e usou para subir e abrir uma pequena portinhola no teto, no canto,
perto da janela. Teve que se esforçar para amarrar a corda numa viga, ajeitar o
nó... Em quarenta minutos estava tudo pronto.
- Bilhetes suicidas são para
os fracos.
Já estava com a “corda no
pescoço” literalmente quando viu que o reflexo não estava mais lá, e agora não
importava, não queria saber se fora alucinação ou não, só queria acabar com
tudo aquilo.
Um pulo.
O escuro e a altura fizeram
com que não quebrasse o pescoço, mas que sufocasse até a morte.
Amanhecendo, por volta das
sete, uma moça de vinte ou vinte e cinco anos é encontrada morta em sua cama.
Motivo?
Fé.
Uma bíblia foi encontrada
embaixo da cama e no pescoço, sua “causa mortis”: um rosário que se enrolara com
perfeição fazendo com que ela morresse por asfixia mecânica.
No criado mudo alguns
remédios para dormir e uma nota que só dizia:
“Há quanto tempo você não
chora?”
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Perdição
Você já se perguntou o que tem do outro lado do espelho?
Se aquela divisória de cabelo escondida por alguns fios é
mesmo real ou se é artifício da sua mente frágil e cansada...
Onde está o respirar? O ar? Está no lado “de lá” ou em
você?
E você?
Está do lado “de lá”, “de cá”, “no meio”...
Por que é tão difícil fazer a coisa certa quando estamos
no lugar errado, mas é invariavelmente fácil fazer a coisa errada em qualquer
lugar?
NASOGÁSTRICA
E se
arrancassem de você sua paixão?
Se obrigassem a
abandoná-la,
Sem mala,
roupas ou mantimentos,
Em uma estação
de trem qualquer?
E se, além
disso, envenenassem-lhe a mente
E lhe fizessem
odiarem-na
Com um ódio
atemporal
Que você nem
sabia ser possível sentir?
Se lhe fizessem
desprezar sua obsessão...
O que viria depois?
Depois que você
não mais tivesse as emoções
Que a emoção
visceral dela lhe dava?
O que viria no
seguimento do abandono completo
De sua
dedicação de tempo
E alma?
E depois que
você se enquadrasse?
Depois que você
ficasse de pé,
Sobre os dois
pés.
Depois que você
amasse até o orgasmo;
Beijasse no
segundo encontro;
Odiasse em
segredo;
Abafasse seus
gritos no travesseiro de madrugada...
O que viria?
A normalidade?
A felicidade?
O equilíbrio? O
meio termo?
Viriam os
filhos correndo, o reconhecimento pelas pequenas conquistas?
Sim.
Mas as grandes,
As realmente
grandes,
As apaixonantes
e apaixonadas conquistas
Ficariam na
estação de trem onde você abandonou
Espontaneamente
Toda sua
exacerbação de caráter.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Extreme
"(...)Ou será que existe algo entre eu e vocês aí fora – seja um ou sejam muitos –, algo que os torne unidos a mim, como as abelhas à rainha? Vocês me sentem, membros de meu corpo espalhado? Escutam minhas palavras inaudíveis, agora ou em qualquer momento? Porventura você procura por fim, meu outro?"
Significado de Extremo
adj. Que está no ponto mais afastado; distante, longínquo, remoto: os extremos confins do império.
Que está no auge, no último grau de intensidade: possuído de extrema angústia.
Derradeiro, último: ouviu-lhe a extrema voz da boca fria.
S.m. O ponto mais distante; extremidade, termo: o extremo de sua fazenda esbarra num rio.
S.m.pl. Carinho excessivo: trata os netos com extremos.
Sinônimos de Extremo
Sinônimo de extremo: afastado, afinal, derradeiro, distante, exagero, excesso, limite, longínquo, mero, ponta, pólo, simples e último.
Venho aqui falar novamente dessa palavra que me persegue: extremo.
Estudando os sinônimos de "extremo", eu vejo que tem muito a ver comigo, como em AFASTADO, que pode muito bem se referir à minha relação com as outras pessoas que vivem ao meu redor. Em DERRADEIRO eu vejo meus pedidos de ajuda, sempre imediatistas e necessários. Em EXCESSO eu vejo meus sentimentos para com tudo a minha volta, todas as situações. Em LIMITE eu posso ler aquilo que falta no meu temperamento explosivo. E em ÚLTIMO posso dizer que é como me sinto na minha vida, de forma geral, como se tudo que eu fizesse fosse a última coisa a se fazer, já sem medo da morte, me entregando para os EXAGEROS sem medir consequências.
Nos extremos é a forma como aprendi a viver, sempre indo de lá pra cá muito rápido, sem parar pra ver se existe meio termo, sem acordo de guerra, sem pensar nas medidas possíveis para viver em paz com a minha consciência.
Pelas lentes que enxergo o mundo, ou se é perfeito ou totalmente errado, ou se é totalmente bondoso ou totalmente maléfico.
Isso me prejudica, eu admito, mas não sei como mudar, e admito isso também, porque já me foram dadas tantas chances de fazer o que é considerado certo, de trabalhar meu lado "morno" sem ficar me queimando ou congelando, e ainda assim permaneço nessa montanha russa de emoções e respostas afetivas.
Já desperdicei a confiança daqueles que me são caros tantas e tantas vezes, que nem sei como é que ainda consigo olhar nos olhos deles e pedir de novo "me ajude, dessa vez eu vou mudar".
Eu não mudo.
Acrescente à um humor deprimido, explosivo, imprevisível, um pouco de história trágica e você terá a receita para a minha vida. Uma sucessão de erros sem medida.
Mesmo assim, essa sou eu, e devo lutar contra meu raciocínio jogador de "oito ou oitenta" para conseguir alguma paz, algum dia...
Venho aqui falar novamente dessa palavra que me persegue: extremo.
Estudando os sinônimos de "extremo", eu vejo que tem muito a ver comigo, como em AFASTADO, que pode muito bem se referir à minha relação com as outras pessoas que vivem ao meu redor. Em DERRADEIRO eu vejo meus pedidos de ajuda, sempre imediatistas e necessários. Em EXCESSO eu vejo meus sentimentos para com tudo a minha volta, todas as situações. Em LIMITE eu posso ler aquilo que falta no meu temperamento explosivo. E em ÚLTIMO posso dizer que é como me sinto na minha vida, de forma geral, como se tudo que eu fizesse fosse a última coisa a se fazer, já sem medo da morte, me entregando para os EXAGEROS sem medir consequências.
Nos extremos é a forma como aprendi a viver, sempre indo de lá pra cá muito rápido, sem parar pra ver se existe meio termo, sem acordo de guerra, sem pensar nas medidas possíveis para viver em paz com a minha consciência.
Pelas lentes que enxergo o mundo, ou se é perfeito ou totalmente errado, ou se é totalmente bondoso ou totalmente maléfico.
Isso me prejudica, eu admito, mas não sei como mudar, e admito isso também, porque já me foram dadas tantas chances de fazer o que é considerado certo, de trabalhar meu lado "morno" sem ficar me queimando ou congelando, e ainda assim permaneço nessa montanha russa de emoções e respostas afetivas.
Já desperdicei a confiança daqueles que me são caros tantas e tantas vezes, que nem sei como é que ainda consigo olhar nos olhos deles e pedir de novo "me ajude, dessa vez eu vou mudar".
Eu não mudo.
Acrescente à um humor deprimido, explosivo, imprevisível, um pouco de história trágica e você terá a receita para a minha vida. Uma sucessão de erros sem medida.
Mesmo assim, essa sou eu, e devo lutar contra meu raciocínio jogador de "oito ou oitenta" para conseguir alguma paz, algum dia...
segunda-feira, 28 de maio de 2012
I rly wanna go home...
O conceito de "casa", ou "lar", é lugar onde moramos, passamos nosso tempo, e somos acolhidos e bem tratados.
Sentimo-nos bem no nosso lar e por isso sempre voltamos pra ele no fim do dia...
Pois é, pra mim esse conceito não está muito claro. Cada vez mais me sinto desconfortável em casa e me pego pensando em como era bom estar enclausurada, sem responsabilidade quanto aos meus atos, tento que me preocupar somente em escolher o que vou almoçar, quantos cigarros ainda tenho, e se devo mandar minha roupa pra lavar...
Sei lá...
Tem sido dias difíceis...
Sentimo-nos bem no nosso lar e por isso sempre voltamos pra ele no fim do dia...
Pois é, pra mim esse conceito não está muito claro. Cada vez mais me sinto desconfortável em casa e me pego pensando em como era bom estar enclausurada, sem responsabilidade quanto aos meus atos, tento que me preocupar somente em escolher o que vou almoçar, quantos cigarros ainda tenho, e se devo mandar minha roupa pra lavar...
Sei lá...
Tem sido dias difíceis...
sábado, 21 de janeiro de 2012
Sabão em pó
Quero dedicar esse post... Não, não.
Que início mais brega! Melhor começar de um jeito mais honesto.
O mundo hoje está branco. O céu, cheio de nuvens carregadas que ficam ali, só ameaçando com seus roncos de motor. As paredes que de repente se tornaram limpas aos meus olhos. A vida que perdeu o caráter sentimental e resignou-se em digitar palavras seguidas dentro de um cômodo com uma única janela e uma única porta.
O branco, geralmente, significa "bom" ou "puro".
Cara, se esse branco é puro, eu lhes digo, é PURA FALTA DE SACANAGEM isso sim!!! Se existe cor pro tédio, é branco. Certeza.
Mas eu estou tentando transformar esse branco naquilo que o branco realmente é, segundo o Disco de Newton, a fusão de todas as cores. Quero que esse branco seja a demonstração de que eu sei colorir tão bem o meu mundo, que mal pode-se enxergar a diferença nos tons.
"Ace todo branco fosse assim!"
Que início mais brega! Melhor começar de um jeito mais honesto.
O mundo hoje está branco. O céu, cheio de nuvens carregadas que ficam ali, só ameaçando com seus roncos de motor. As paredes que de repente se tornaram limpas aos meus olhos. A vida que perdeu o caráter sentimental e resignou-se em digitar palavras seguidas dentro de um cômodo com uma única janela e uma única porta.
O branco, geralmente, significa "bom" ou "puro".
Cara, se esse branco é puro, eu lhes digo, é PURA FALTA DE SACANAGEM isso sim!!! Se existe cor pro tédio, é branco. Certeza.
Mas eu estou tentando transformar esse branco naquilo que o branco realmente é, segundo o Disco de Newton, a fusão de todas as cores. Quero que esse branco seja a demonstração de que eu sei colorir tão bem o meu mundo, que mal pode-se enxergar a diferença nos tons.
"Ace todo branco fosse assim!"
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Hospital
Sempre há um meio de sair do lugar onde você se encontra. Por mais acomodado e conformado que você esteja.
...
Eu tentei pensar assim, ser otimista, "prafrentex". Mas esse não é o tipo de pensamento que dá frutos no meu cérebro. Eu logo me dei conta do quão fundo é o poço em que me encontro e de que nem consigo ver se há luz lá em cima, não consigo saber se é dia ou noite.
Então todos os mesmos e "bobos" fantasmas voltam à mente e uma arma apontada para a sua cara começa a soar de forma encantadora.
Estou evitando o Pequeno Príncipe, ele deve estar achando estranho mas eu não consigo conversar sobre todas as coisas que estão acontecendo comigo.
Ao mesmo tempo, sinto falta dele, das nossas conversas longas e maravilhosas. Das risadas, das broncas, das ironias (principalmente rsrs)...
Preciso voltar ao mundo real antes que acabe enlouquecendo no mundo que criei. Não saio do meu quarto pra nada! Fico aqui durante todas as horas arrastadas do dia, na frente do computador, de um livro, de uma revista... Não tenho contato com meus amigos ou coisa assim, me sinto isolada, sozinha e vulnerável.
Na verdade, me sinto prestes a cometer uma grande loucura, e o pior de tudo é que quanto mais passa o tempo, mais tempo eu tenho para planejar tudo.
E eu não quero nada disso. Eu quero ficar bem, me dar bem com todos, ser feliz...
Definitivamente tem alguma coisa errada.
Vou listar o que fazer:
- Falar com o Pequeno Príncipe
- Ir na casa da Isa
- Sair com a Karla
- Falar com o Prego
- Sair de casa com MUITA frequência
Me sinto num hospital abandonado, sem saída, e sem volta.
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