(...) Desenfaixaram minhas mãos e pés —
O grande striptease.
Senhoras e senhores,

Eis minhas mãos
Meus joelhos.
Posso ser só pele e osso,

No entanto sou a mesma, idêntica mulher. (...)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Hospital


Sempre há um meio de sair do lugar onde você se encontra. Por mais acomodado e conformado que você esteja.
...
Eu tentei pensar assim, ser otimista, "prafrentex". Mas esse não é o tipo de pensamento que dá frutos no meu cérebro. Eu logo me dei conta do quão fundo é o poço em que me encontro e de que nem consigo ver se há luz lá em cima, não consigo saber se é dia ou noite.
Então todos os mesmos e "bobos" fantasmas voltam à mente e uma arma apontada para a sua cara começa a soar de forma encantadora.

Estou evitando o Pequeno Príncipe, ele deve estar achando estranho mas eu não consigo conversar sobre todas as coisas que estão acontecendo comigo.
Ao mesmo tempo, sinto falta dele, das nossas conversas longas e maravilhosas. Das risadas, das broncas, das ironias (principalmente rsrs)...
Preciso voltar ao mundo real antes que acabe enlouquecendo no mundo que criei. Não saio do meu quarto pra nada! Fico aqui durante todas as horas arrastadas do dia, na frente do computador, de um livro, de uma revista... Não tenho contato com meus amigos ou coisa assim, me sinto isolada, sozinha e vulnerável.
Na verdade, me sinto prestes a cometer uma grande loucura, e o pior de tudo é que quanto mais passa o tempo, mais tempo eu tenho para planejar tudo.
E eu não quero nada disso. Eu quero ficar bem, me dar bem com todos, ser feliz...

Definitivamente tem alguma coisa errada.

Vou listar o que fazer:
- Falar com o Pequeno Príncipe
- Ir na casa da Isa
- Sair com a Karla
- Falar com o Prego
- Sair de casa com MUITA frequência

Me sinto num hospital abandonado, sem saída, e sem volta.

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Não se abra com seu amigo, que ele outro amigo tem. E o amigo do seu amigo, tem outro amigo também! - Mário Quintana (CUIDADO COM AS PALAVRAS)